É uma ciência que «estuda neurologicamente o estado cerebral de uma pessoa quando expostos a mensagens relacionadas com experiências de consumo, tornando possível a identificação das zonas do cérebro estimuladas. Os aparelhos de ressonância magnética fazem esse trabalho, conseguindo traçar as actividades cerebrais, a formação de sinapses e reacções.» (In: www.elojas.com.pt)
Alguns dados
- O Neuromarketing surgiu no final da década de 1990 nos EUA .
- Gerald Zaltman, médico e pesquisador da universidade de Harvard, foi o inventor da ideia de usar aparelhos de ressonância magnética para fins de Marketing.
Imagem retirada de: www.francisanderson.wordpress.com
- O termo “Neuromarketing” só viria a ser conhecido através da influência de Smidts, professor de Marketing da Universidade Holandesa Erasmus.
Factos relevantes: (In: www.elojas.com.pt)
Estudo efectuado pela Baylor College of Medicine de Houston, EUA.
O estudo consistia na experimentação dos refrigerantes Pepsi e Coca-Cola. Em um dos casos, os experimentadores não sabiam qual era a marca a bebida que tomaram.
Quando perguntados qual dos dois refrigerantes era melhor, metade respondeu Pepsi. Nesse caso, a ressonância detectou um estímulo na área do cérebro relacionada a recompensas. Já quando elas tinham conhecimento sobre a marca, esse número caiu para 25%, e áreas relativas ao poder cognitivo e à memória agora estavam sendo usadas.
Conclusões relevantes:
Isso indica que os consumidores estavam pensando na marca, em suas lembranças e impressões sobre ela. O resultado leva a crer que a preferência estava relacionada com a identificação da marca e não com o sabor.»
Com o Neuromarketing é «possível monitorar as emoções vividas durante as experiências de consumo.»
Algumas Vantagens da utilização desta técnica:
- Possibilidade de descobrir qual o sentimento despertado no consumidor de uma determinada campanha.
- Permite uma melhor adequação das campanhas.
- É uma fonte de pesquisa mais fiável
Segundo o Director do Centro de Estudos Aplicados em Marketing do Instituto Superior de Administração e Gestão do Porto, Paulo Vieira de Castro «(…) Teremos de admitir os limites do Neuromarketing, uma vez que esta técnica se centra, tantas vezes exclusivamente, no exercício resultante, assombrando erradamente modelos de representação da existência humana»
- Impossibilidade de prever as mudanças de comportamento
- Impossibilidade de estabelecer um padrão perfeito (para determinadas acções de Marketing)
O Neuromarketing deve ser tido como uma referência e nunca como garantia de sucesso.
Empresas e agências que admitem pesquisas nesta área:
- Nielsen;
- Proper & Gamble;
- GE;
- Coca-Cola;
- McDonald’s
